DÍVIDA COM O BANCO O QUE FAZER?

DÍVIDA COM O BANCO O QUE FAZER?

Em tempos de crise econômica e a ânsia por sua recuperação, cresce o número de dívidas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.

Para pessoas físicas as dívidas bancárias mais recorrentes são:

-CARTÃO DE CRÉDITO

-CHEQUE ESPECIAL

-EMPRÉSTIMO PESSOAL

-FINANCIAMENTO DE VEÍCULO.

Já para pessoas jurídicas as dívidas mais comuns são:

-CAPITAL DE GIRO

-DESCONTO DE RECEBÍVEIS

-CHEQUE ESPECIAL.

A dor para o devedor de banco tende a aumentar quando as instituições bancárias iniciam cobranças de forma insistente, principalmente via telefone. Bancos não medem esforços para pressionar o devedor com todos os tipos de ameaças tais como: protesto, negativação, execução judicial, busca e apreensão entre outras. Pressionado e abalado psicologicamente, o devedor acaba renegociando a dívida com o banco através de um novo financiamento (refinanciamento) que parece não ter fim ou, acaba buscando soluções via judicial com a promessa de redução de dívida de até 70% e, é nesse momento que se deve ter toda cautela.

É possível a redução de dívida através de uma demanda judicial? Depende.

A escolha certa do profissional para entender a dor e o momento do devedor é arma para renegociar a dívida com o banco, esse profissional qualificado irá analisar o caso de forma minuciosa e, a partir dessa analise recomendar o melhor “remédio”, seja ele pela via judicial ou administrativa. Administrativa? Sim, muitos casos são resolvidos por esse profissional com alto conhecimento na área bancária no campo administrativo evitando a demanda judicial, por outro lado se o melhor diagnóstico para o caso for a via judicial, com certeza essa opção será tomada.

O mercado está repleto de promessas que uma simples ação revisional irá resolver o problema do devedor reduzindo a dívida em até 70%, fazendo com que esse devedor ingresse com a demanda judicial e depois não alcance o sucesso prometido, já que atualmente com as recentes decisões dos tribunais superiores os chamados “juros abusivos” ou “capitalização de juros” estão sendo declarados válidos pelo judiciário. Contudo, há sim casos de juros abusivos praticados pelos bancos, mas, para localizar essa abusividade deve ser analisado de forma minuciosa o contrato feito com o banco pelo advogado especializado na área.

O maior problema para o devedor é quando esse busca o auxílio do advogado somente após tomar conhecimento que o banco o processou, evitando assim uma prevenção em seu patrimônio ou na continuidade de seu negócio. O momento adequado para busca de um advogado é quando todas suas tratativas com o banco cessaram e o banco já encaminhou o caso para o seu departamento jurídico.

A reposta positiva para esses casos de dívida com os bancos é que a contratação de um bom profissional pode sim ajudar a diminuir e até mesmo quitar a dívida com o banco, analisando e traçando junto com o devedor a melhor estratégia para atingir o objetivo almejado, e dessa forma conseguir a redução da dívida com patamares de 20% e até mesmo 90%. Lembrando sempre que a redução expressiva de desconto é caso a caso, ou seja, toda dívida tem sua particularidade, seja pelo valor, pelo tempo, pela taxa juros e pela modalidade contratada. Em casos complexos por exemplo, é necessário auxílio de um perito para localizar as abusividades cometidas pelos bancos ou financeiras, contas antigas com alto giro de valores, uso excessivo de limite, capital de giro, débitos automáticos vinculados em conta... apenas a análise dos contratos não bastam, é essencial perícia profissional realizada em todo histórico da conta bancária para localizar eventuais abusividades e consequentemente criar elementos para o advogado negociar a dívida com o banco.

A escolha certa do profissional para representar o devedor é caminho mais seguro para a “guerra” contra os bancos, em especial o advogado especialista e atuante em direito bancário, conhecedor das recentes decisões judicias, dos caminhos e momentos que os bancos utilizam para renegociar as dívidas.

Por fim, após a contratação de um advogado especialista em direito bancário, duas as palavras são essenciais para os devedores: CONFIANÇA E PACIÊNCIA!

 

GERMANO JORGE RODRIGUES

OAB/PR 30.490

SÓCIO DA JORGE&FONÇATTI ADVOGADOS.

ESPECIALISTA EM DIREITO EMPRESARIAL e DIREITO BANCÁRIO

ATUANTE DESDE 2008 EM NEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS COM BANCOS E FINANCEIRAS